Destaques


Confira a tradução da entrevista de Amy Lee para o Entertainment Weekly.

Bring Me to Life, 2003
Eu estava em um lugar muito obscuro quando a escrevi. Eu tinha acabado de desistir da escola quando conseguimos um contrato com uma gravadora, mas ainda não tínhamos lançado nenhuma música. Josh, meu marido agora, estava nos visitando. Ele era um amigo que eu não conhecia muito bem. Fomos a um restaurante, ele se sentou na minha frente e perguntou, “Você está feliz?” Meu coração foi até a barriga, e eu não estava muito pronta pra falar sobre o assunto. Eu subestimei, mas instantemente me perguntei, “Como essa pessoa vê dentro dos meus olhos? Como ele sabe o que estou sentindo?” Fiquei obcecada com aquele momento e acabei escrevendo o primeiro verso e o refrão de “Bring Me to Life” e como ele abria portas. Muito dramático.

Call Me When You’re Sober, 2006
Eu e o [ex-guitarrista do Evanescence] Terry [Balsamo] estávamos acampados em uma sessão de composição. Alugamos um lugar na Flórida perto da água e ficamos lá durante meses. Eu estava brincando com essa música, e ele podia ouvir do outro cômodo. Ele trabalhava em um riff pesado, nada igual ao que eu fazia. Tipo, “seria super estranho se essas duas coisas se juntassem?” Eu amo essa música, pois ela tem um espírito divertido que era novo para nós como banda. Você ainda pode ser pesado com um sorriso no rosto.

Everybody’s Fool, 2004
Eu estava compondo com a voz de um adolescente com raiva. É sobre minha frustração com o artificial. Era o final dos anos 90 e começo do ano 2000 quando todos esse artistas pop eram super populares. Eu tinha irmãos jovens, na idade do ensino médio e mais jovens, que admiravam eles na época. Isso me enjoava porque eu sentia que esses artistas pop eram colocados juntos como produtos. Eu queria dizer, “Ei, vocês não são de verdade!” Eu queria sentir algo de verdade. Mesmo se não é perfeito, está vindo do coração de alguém e isso que é valoroso.

The Last Song I’m Wasting On You, 2006
Essa música saiu de um momento em que eu tinha que ser muito forte e muito independente. Eu estava no meio de uma turnê e me senti tão inspirada para compor que gravei no banheiro em um aparelho analógico. É definitivamente um desses momentos pessoais e difíceis quando a beleza nasce da dor.

Even in Death, 2000
Essa música tinha um pouco de narração sobre não querer aceitar a morte de seu amado e ficar louco – a ponto de desenterrar o túmulo. Regravamos para o box set porque a única gravação que eu tinha era uma demo péssimo de quando eu era mais jovem. [O álbum no qual ela se encontra], Origin, é constituído de páginas de diário muito velhas e constrangedoras do ensino médio. [A nova versão de] “Even in Death” ainda é uma música legal; ela honra as coisas que eu gostava na original, mas agora tem um lindo ponto de vista que faz jus a quem eu sou hoje em dia. Parece uma redenção.

Tradução ALBR

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