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O Site AXS publicou uma entrevista com Amy Lee onde ela conta seus planos com o Evanescence, confira:

Amy Lee é uma cantora e compositora vencedora do Grammy que atingiu a fama no começo dos anos 2000 com sua banda, Evanescence, que fará uma turnê pelos EUA no final desse ano. Sendo uma pianista clássica, Lee atualmente mora e compõe na Cidade de Nova York. Agora mãe, ela está prestes a lançar seu primeiro álbum infantil, Dream Too Much, que conta com 12 músicas recém gravadas. O álbum estará disponível para os membros do Amazon Prime nos EUA, no Reino Unido, Alemanha, Áustria e Japão no dia 30 de setembro. Amy Lee cresceu em uma família musical e as canções nesse CD – que foram inspiradas por seu filho, Jack – incentivam famílias a cantarem juntas. As músicas contam com a participação de vários membros da família de Amy, incluindo o backing vocal feito pelas irmãs e os instrumentais feitos pelo seu pai e seu tio. Amy começou a criar o álbum como um presente de aniversário para seu pai que trabalha como DJ, instrumentalista e dublador. A partir daí, ela decidiu transformar as músicas em um álbum completamente focado em suas memórias da infância, experiências como mãe e coisas que interessam seu filho. Na verdade, o vídeo para a faixa-título é baseado na ideia que o Jack tinha em relação às imagens, o que acaba explicando a qualidade surreal do vídeo. Embora o álbum seja direcionado para as crianças, Amy certificou-se de que também interessaria aos adultos. Recentemente, Amy Lee conversou com o AXS sobre suas experiências ao trabalhar nesse álbum.

AXS: Você cresceu em uma família de músicos. Como você formou seu estilo extremamente único com o Evanescence?
Amy Lee (AL): Encontrar sua sonoridade se trata de exploração. Você toca e ouve todos os tipos de música até encontrar o que realmente gosta. Enquanto criança, eu realmente gostava de música Soulful – R&B, Motown e pop bom. Conforme fui crescendo essa sede pelo soul permaneceu, mas meu gosto se tornou mais profundo e mais sombrio. Eu fui muito inspirada pela música clássica que escutava e aprendia através das aulas de piano e coral, especialmente Mozart e Beethoven, e simultaneamente me tornava uma adolescente dos anos 90 que era obcecada por bandas alternativas como Nirvana, Smashing Pumpknins, Soundgarden e Portishead.
AXS: Como você encontrou lugares para se apresentar? Como foi ter que escalar a subida para o estrelato?
AL: Nós reunimos alguns músicos e tocamos em cafeterias locais, pizzarias, qualquer lugar que dava enquanto eu estava no colégio. Nós convencemos a estação de rádio local a tocar alguns de nossos sons caseiros e acabamos sendo seguidos pela internet logo depois. Eu me lembro de ir ao Kinko’s e imprimir panfletos para pendurar pela cidade. Os tempos mudaram! Nós fomos masterizar nossa primeira coletânea de músicas caseiras, o “Origin”, nos estúdios Ardent em Mephis e um produtor no corredor ouviu e gostou, e nos apresentou para algumas pessoas em Nova York, e acabamos assinando um contrato pouco tempo depois disso.
AXS: Você já ganhou um Grammy. Como foi?
AL: Loucura! Minha primeira vez no Grammy nós fomos indicados a cinco prêmios e saímos de lá com dois. Foi muito surreal. Eu levei um tempo para processar que tudo tinha realmente acontecido.
AXS: Agora você é mãe e está lançando um álbum infantil. Como isso é similar e diferente dos seus álbuns de rock?
AL: Bem, é similar porque, uma vez que fico inspirada com algo e a bola começa a rolar na minha cabeça, não há modo de parar. Eu fico obsessiva sobre o que estou trabalhando, eu penso nisso todo dia até que esteja pronto! Embora esse seja um CD infantil, eu me doei tanto quanto qualquer outro álbum. E foi diferente porque a música é muito doce e divertida, e os limites do que eu me deixaria ou não me deixaria fazer foram totalmente diferentes. A festa do Kazoo no último refrão? SIM, POR FAVOR!
AXS: Qual tem sido a melhor parte de trabalhar nessa indústria da música, especialmente nesse ramo de música infantil?
AL: Bem, esse álbum é a minha primeira experiência com a Amazon, e tem sido um verdadeiro prazer. As pessoas com quem trabalhei por lá são criativas, passionais, com visão de futuro e talentosas. Elas são definitivamente diferentes de qualquer gravadora comum, e são parte do que está sendo mudado para melhor.
AXS: Em relação a carreira, onde você se vê em dez anos?
AL: Não tem como eu responder essa pergunta! Eu não acho que, há dez anos, eu esperava fazer um álbum infantil!
AXS: Você tem algum novo projeto que gostaria de mencionar?
AL: Eu escrevi e gravei uma música para um novo filme, “Voice From The Stone”, com a qual eu estou muito animada e que será lançada em breve. Eu também tenho trabalhado em um doce box de vinil com algumas surpresas extras para os fãs do Evanescence, e tenho me preparado para a turnê com a banda no fim desse ano.
AXS: Qual conselho você daria para alguém que quer entrar na indústria da música?
AL: Trabalhe o mais duro que puder em sua música e em suas habilidades, e acredite que você é bom o suficiente.

Fonte| Tradução ALBR 

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