Então, Amy, é mais difícil se conectar em arenas?

Acho que não. Permite me soltar um pouco, porque não tem que ser sempre íntimo. Ainda há momentos, e certas músicas, em que posso me sair extremamente bem, me aproximar e fazer contato visual. Isso aconteceu no show de hoje. Na verdade, prefiro arenas. É, em parte, aquele sentimento grande e épico de “conseguimos!”, mas você também consegue um bom som no palco.

E o que acontece quando você fica doente em uma grande turnê como essa?

Essas músicas não são fáceis de cantar, e já fiquei doente algumas vezes na turnê. Estou bem agora, então não quero que as pessoas fiquem preocupadas comigo. Tive bronquite algumas vezes e parece que você passa o tempo todo tentando ficar bom. O problema não é cantar, é correr de um lado para o outro no palco, viajar de avião e conhecer as pessoas. Tendo em conta isso, todo mundo recebe um abraço. Parece que acabo vivenciando tudo! Mas além de se manter saudável, a coisa mais importante para a minha voz é dormir bem e beber muita água.

É provável que o Evanescence faça uma longa pausa?

Definitivamente não vamos direto para o estúdio, e estou mantendo a mente aberta para o futuro. As pessoas falam sobre a necessidade de manter o ritmo, mas não me importo muito. Eu amo fazer música e sinto que tenho responsabilidade pelos nossos fãs, mas estou dizendo constantemente a mim mesma que o que já fiz é suficiente. Tudo isso é incrível, mas preciso de um tempo longe da fama. Prefiro ser anônima a famosa. Nunca vou parar de fazer música, mas para equilibrar a minha vida, preciso esperar até que eu esteja pronta de novo.

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