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- Epica faz show mediano em Porto Alegre (Correio do Povo)
Jovens lotaram o Opinião para apresentação da banda de metal sinfônico
O show da banda, que já tem dez anos de estrada, teve um início meio truncado. A voz de Simons estava abafada, mas aos poucos as coisas foram entrando nos eixos. A comunicação da Epica com o público foi excelente. Simpáticos, conversaram, contaram piadas, atiraram paletas. Simone Simons, que este ano havia estado aqui com a banda Kamelot, principal influência deles, foi muitas vezes chamada de gostosa por algum engraçadinho – mas não deve ter entendido a sacanagem. O ápice do show foi quando uma incrédula fã foi chamada ao palco para balançar as longas madeixas junto ao grupo. A guria mal conseguiu conter o choro.
Em relação às músicas, a Epica ainda carece de um pouco mais de originalidade, apesar de os fãs se lixarem para esse fato. Ao vivo, muitas soam quase iguais, com o guitarrista e vocalista Marc Jansen despejando sua fúria num tom gutural - aquela voz típica das bandas de death metal - , contrapondo-se ao lirismo de Simone. Os destaques ficam para Cry For The Moon, Storm the Sorrow, do novo disco "Requiem for the Indifferent", Sancta Terra, Unleashed e a excelente Consign to Oblivion, que fechou o show.
E o que falar da banda de abertura, a gaúcha Sastras, com suas composições em português? Bem, quando se aventurou no inglês, a vocalista Nathy conseguiu simplesmente destruir Aces High, do Iron Maiden. Alguém tem de dizer para esta guria que ela não tem voz.
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