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- Mais Fotos do Evanescence no Rock In Rio Lisboa + Resenha sobre o Show
21h40 - Como se o tempo não tivesse passado por ela, Amy Lee, voz dos Evanescence, lembra os 8 anos volvidos sobre o primeiro Rock In Rio Lisboa, onde a banda do Arkansas marcou presença. Visivelmente entusiasmada com o regresso, o "vozeirão" da banda que desde esse concerto lisboeta já "perdeu" três elementos (mudanças na formação têm sido uma constante), "gastou" o trunfo "Going Under" (a primeira canção e o segundo single do multiplatinado Fallen ) logo no início, mas a receção da plateia esteve longe de ombrear com a euforia dos dias de glória (e também é verdade que a profusão de t-shirts de Metallica não engana quanto ao motivo da adesão: até às 18h00, dados da organização apontam para 20 mil pessoas, número que terá subido substancialmente desde então). Com apenas três álbuns em 17 (!) anos de carreira, o grupo parece, hoje, refém da memória da primeira metade da década passada. Vamos tirar mais dúvidas.
22h45 - De um momento para o outro, o Parque da Bela Vista encheu-se para ver os Metallica (mais de 40 mil pessoas, avança a organização) e os Evanescence acabaram por beneficiar bastante com isso, tocando para aquela que - até ao momento - foi a plateia mais composta deste primeiro dia de Rock In Rio Lisboa 2012.
De regresso aos discos e aos palcos depois de um longo período de silêncio, Amy Lee e companhia estão de volta iguais a si próprios e como se os últimos anos não tivessem passado por eles - que é como quem diz, como se o nu-metal continuasse a ser o som do momento...
A verdade é que o género esmoreceu há algum tempo e os temas que em tempos fizeram vibrar multidões já não têm sequer metade do impacto que tiveram na altura em que o grupo surgiu no panorama. O próprio conceito do metal vocalizado no feminino mudou imenso desde então e a banda norte-americana não parece ter evoluído um centímetro que seja.
Com um arranque ao som de "What You Want", "Going Under" e "The Other Side", Amy e o palco vestiram-se de lilás para interpretar uma mistura de riffs tipicamente nu-metal, ambiente gótico no limite do bom gosto e as já características acrobacias vocais, nem sempre tão bem conseguidas quanto seria desejável, da líder do colectivo.
Dividida entre o microfone, o teclado e o piano - onde se sentou para interpretar de seguida "Your Star", "My Heart Is Broken" e "Lithium - acabou por ser uma Amy Lee cada vez mais voluptuosa e com um enorme sorriso de satisfação estampado na cara a afirmar-se como a peça central de uma atuação que nunca chegou a passar da mediania e que só conseguiu arrancar uma reacção digna de registo ao público já no final, com a interpretação de "Bring Me to Life", o tema que os tornou conhecidos.
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